quinta-feira, 28 de abril de 2011

Um sorriso...

Dia desses um sorriso me fez sorrir.
O dia não era dos melhores, mas como eu comecei a seguir a filosofia d'"o dia mais belo-hoje", sorri como se fosse o melhor dia de todos.
E assim segui meu dia.
Tinha muitas coisas para fazer, estava preocupada com outras coisas e tudo. Mas quando vi uma pessoa sorrir para mim, não só com os lábios, mas também com os olhos, meu dia realmente melhorou.
Aquele foi um sinal de esperança. E me fez sorrir também.
Senti que me fez bem e fez bem para a pessoa também.
E a partir daquele dia eu comecei com essa filosofia também. Sorria, por mais que não esteja no melhor dia e por mais que ninguém sorria para você, porque pode ser que alguém esteja precisando de um sorriso seu do que vice-versa.
E no fim do dia, você vai ver que essas pequeninas sementes fazem crescer em você um jardim mágico que só você tem acesso. O jardim da felicidade.
Porque esse negócio de passar a vida a correr atrás da felicidade, e muitas vezes não encontrá-la, é pura invenção de pessoas sem coragem.
A felicidade do ser humano é feita de pequenos momentos inexplicáveis que vão se entrelaçando e formando algo que só quem sente sabe.
E é assim, com pequenos gestos, palavras e emoções que criamos nossos sentimentos e construímos o nosso próprio eu.

Esqueci que te amo...

Me peguei pensando e vi que esqueci que te amo.
Não, não deixei de te amar. Apenas esqueci, guardei no fundo do meu coração e o lá deixei.
Às vezes eu me lembro, quando te vejo, quando lembro daquele dia... Mas hoje não me faz mais mal. Já me acostumei a esse amor. Já não lembro mais como antes, quando eu dormia e acordava pensando em você. E também sonhava com você. Perguntava de você para seus amigos e ficava feliz se sabia de uma vitória sua. Sofria com você, mesmo à distância, e enxugava suas lágrimas - fossem de alegria ou tristeza - em meus pensamentos.
Hoje não é tanto assim. Ainda te amo. Não diminuiu esse amor nem um pouquinho. Mas já não lembro dele a cada instante. Já não faço questão.
Ainda espero ver um sorriso para mim em teus lábios. Ouvir palavras doces, um afago, um carinho.
Mas já são esperanças enevoadas. Já não crio expectativas. Aprendi que é muito melhor não ter nenhuma. Assim cada coisa é uma surpresa. E cada vez que não sai como eu queria, já não magoa tanto.
Aprendi que esquecer que se ama é como ficar no piloto automático.
E assim estou.
Até esquecer de vez.
Conseguirei?
Só o tempo dirá.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Devida importância...

Me perguntaram hoje no meu trabalho se eu ganhei muito chocolate na Páscoa. Falei que não, o que é verdade: ganhei dois ovos e uma caixa de bombons, e pra mim já deu.
Por que? Ora, porque já passei do tempo em que Páscoa obrigatoriamente tem que ter chocolate e Natal tem que ter presente. Se vier, ótimo, melhor ainda, mas aprendi a ver muito mais por trás do que parece.
Aprendi que isso não precisa necessariamente, mas família, nossa, família é obrigatório ter. É indispensável tê-la reunida, para comemorar.
Sou católica e comemoro segundo a Igreja, mas mesmo que não fosse, acredito que na verdade esse negócio de comprar para comemorar é só tática consumista. E nós caimos direitinho...
Passei dessa fase. Foi bom enquanto durou...
Mas agora eu sei que o que vale é que está por perto e não o que traz...

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Cada coisa que acontece...

Muitas vezes a gente quer muito uma coisa mas nem pensa que ela pode estar mais próxima que se imagina.
Às vezes a vida prega peças que nos deixam de cara, né...
Às vezes a gente sorri por aí e por baixo desse sorriso um nervosismo, uma vontade de falar algo, um pensamento... Mas e a coragem??? Ih, sumiu... Até pensamos e ensaiamos em nosso subconsciente que vai sair, mas na hora...Não vai...
Aí, de repente, parece que o destino se encarrega de tudo e o coração salta...Parece que mesmo se estivéssemos imóveis, se veria nosso coração palpitando no peito, martelando desenfreado...
E quando isso acontece, a gente quer saltitar, dançar, cantar e sair contando por aí... E na maioria das vezes não  pode, porque quando acontece, é quando a gente menos espera e de forma inusitada...
Cada coisa que acontece...
De cada forma...
Só quem vive pra saber...

terça-feira, 12 de abril de 2011

Onde está meu conto de fadas??? Ah, ele está bem aqui...

Quando caiu a chuva eu lembrei do que passei...
E pensei que deveria ter aproveitado mais, aproveitado tudo, cada momento e segundo...
Mas eu, tão tola, acreditei que nunca teria fim, acreditei que meu conto de fadas era real. Pela primeira vez era real!
E não era, porque se fosse a princesa viveria feliz para sempre, não?





De repente, eu percebi que não... Que meu conto de fadas é mais real que qualquer um que eu já havia lido antes.
Descobri que conto de fadas não precisa ter um príncipe no meio para ter final feliz.
Que ficar na torre, guardada por um dragão, esperando ele chegar nem sempre é a atitude mais sensata. Muitas vezes é descendo de lá e lutando com o dragão é que a gente é feliz. Desvendando o mundo ao invés de ficar sonhando e suspirando, olhando pela janela.
Sonhar é bom, maravilhoso. Mas não vale só sonhar! Temos que ir à luta e fazer o sonho se tornar realidade.
É claro que um pouco de magia de vez em quando é perfeito, mas nem tudo é Pir-Lim-Pim-Pim, Abra-Cadabra, Bibbidi-Bobbidi-Boo....É tudo muito mais real, com consequências que nenhum feitiço pode contornar e que não há magia que volte no tempo para fazermos diferentes...
E sabe o que eu acho de tudo isso?
M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O.
Por que?
Ora, é muito bom viver com probabilidades, riscos, o tal do arriscar... É muito emocionante pensar que há possibilidades intermináveis sobre o amanhã...
Esse negócio de viver feliz para sempre existe. E somos nós que fazemos.
Porque vamos combinar que começar uma história sabendo do final, não tem a menor graça...

sábado, 9 de abril de 2011

Aos aspirantes a famosos...

Fama não é algo engraçado???
Algumas pessoas fazem tudo em nome da fama: tiram a roupa, mudam o corpo - muitas vezes -, sobem na mesa, correm atrás dos flashes, rondam famosos, e por aí vai. Tudo para aparecer!
E depois?
Depois que conseguem a tão sonhada fama, tem que se desdobrar para conseguir sair sem ser vista, sem ter a privacidade exposta para o mundo, às vezes tendo até que sair disfarçados...
Então a fama é isso??? Tentar, tentar e tentar aparecer, para depois ter que se esconder para ter uma vida pessoal?
Bem, se é, então eu quero é ser anônima..
Quero poder ir ao shopping, às compras e à pizzaria sem ninguém tirando fotos de como eu me comporto ou deixo de o fazer, quero rir e dançar quando não pode e não ser comentada por nenhuma revista. Quero ter meu affair sem nenhuma nota bombástica e andar fora de moda, quando eu não estiver bem, sem críticas. Também viver com altos e baixos no peso sem alguém me twittando com telefones de nutricionistas. Ir à casa de uma amiga para a dupla brigadeiro de colher + filme sem que digam que é atitude suspeita. Quero sair com a maquiagem do meu gosto sem cair nas páginas de Certo&Errado, ir à festas e à baladas sem virar coluna social, morar em qualquer lugar e poder sair por aí sem precisar de seguranças. Distribuir sorrisos ao invés de autógrafos, ter amigos ao invés de fãs.
Dinheiro, caras lindos, maravilhosos carros, luxo e glamour? Ótimo!!!! Perfeito, inclusive.
Mas se para ser famosa é preciso deixar de ser eu, então não é para mim.
Eu gosto é de ser famosa entre pessoas que me amam. Gosto que quem me rodeie sejam pessoas que  me avaliam não pelas fotos ou novelas que fiz, mas sim pelas palavras e gestos de carinho. Que sejam reais e não personagens.
Não, não tenho nada contra os famosos. Acredito até que sejam boas pessoas, que utilizam da fama para fazer o bem, mas para fazer isso eu não preciso estar nas passarelas nem sob holofotes. Preciso apenas ter vontade, e isso não me falta.
Se um dia eu ficar famosa - o que dificilmente vai acontecer -, e quiserem utilizar minhas palavras contra mim, eu digo: bem, que venha a fama então. Mas não vou buscá-la nem mudar para conseguí-la. Só seria famosa pelo que tenho de bom. Só seria famosa pelo que sou. E nada mais.

terça-feira, 5 de abril de 2011

O que é a amizade?

Disse um sábio uma vez que amigo é uma alma que habita dois corpos.
Eu acho que amizade é quando se extraem sorrisos de lágrimas e quando um olhar conta mais que um punhado que palavras. Acho que amigo é aquele que te apoia em suas loucuras, aquele que torce por você, em suas decisões, mesmo sem concordar com elas.
Amigo é aquele que pressente que o outro dele precisa, de um abraço, de um carinho, de uma palavra. É aquele que sorri quando está triste por achar que você pode preciasr mais do que ele. É aquele que enfrenta tudo e todos e não tem vergonha de dizer "Eu te amo!".
Me disseram que amigo é aquele que te aceitado jeito que você é.
Eu acho que não. Amigo é aquele que te aceita apesar do que você é.
É aquele que ama seus defeitos, porque amar as qualidades qualquer um consegue.
É aquele que seca suas lágrimas e divide um pote de sorvete ou de brigadeiro quando você está na fossa.
É quem ajuda você na conquista e no fora.
É aquele que te diz o que fazer e o que não fazer, mesmo sabendo que isso não vai fazer diferença nenhuma.
É aquele que (quase) nem liga por você o acordar de madrugada para contar uma novidade ou chorar um problema.
É aquele que espera sua raiva passar, antes de qualquer coisa, pois sabe que tudo o que você disse foi de cabeça quente.
A verdade, é que a  verdade sobre os amigos é chocante.
Amigo é aquele que ama quando você não merece.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Se me perguntassem...

Se me perguntassem como eu te amo, eu diria que por você meu amor é quente. Não como o fogo, cuja chama se apaga, mas sim como o sol, cujo calor luminescente envolve e acalenta.
Te amo como a brisa que refresca, o vento que arrepia.
Te amo como a musica que seduz.
Te amo como as estrelas que mesmo não vivas continuam a brilhar, a velar.
Te amo como uma zona abissal, que não conhecemos completamente, mas sabemos que está lá.
Te amo como um grito agonizante de dor, que mesmo depois de silenciado continua a ecoar.
Se me perguntassem como eu te amo,
eu diria que te amo,
como só eu sei te amar.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Há sofrimentos e sofrimentos...

Algumas pessoas quase morrem por perder seus amores, por vê-los partir ou abandoná-los. Algumas pessoas acham que esse sofrimento nunca terá fim, mas nem percebem que elas deixam tudo ainda pior, revendo fotos, objetos e recordações. Essas pessoas se apegam muito às lembranças dos momentos que passaram juntos, se apegam aos objetos que, por um motivo ou outro, fizeram parte de sua história, aos lugares, aos cheiros, aos sabores, que quando decidem procurar por outra pessoa, nem  percebem que, na realidade, estão procurando aquele algúem em outro.
É interessante pensar que aquelas pessoas sofrem por terem sido felizes.
É estranho imaginar dor pior que perder um amor.
Mas ela existe. Quando você percebe que os momentos que se passaram foram na verdade falsos, porque você perder seu amor é ruim, mas você perceber que o amor nunca foi seu de verdade é massacrante. Agonizante.
Você pensar que todos aqueles momentos que foram tão mágicos para você não foram nada para o outro alguém.
É difícil aceitar e, pior, de acreditar que na próxima vez não vai ser assim. Mas quem passa por essa desilusão, tão grande quanto dolorosa, vai saber lidar com situações, que quem vive num mar de rosas jamais suportaria.